terça-feira, 28 de julho de 2009
Conteúdo para estudo
- Estudar sutras do 2º livro ( Texto da Prática): n° 28; 29; 30; 31; 32; 33; 34; 35 e 36 - Pág 126 à 135.
- Estudar as apostilas
- Manter a prática do Hatha Yoga (Yoga físico). Saudação ao sol diariamente, mínimo 3x ao dia.
- Estudar todos os textos e sutras dos módulos anteriores.
domingo, 12 de julho de 2009
Cuidar da Paz * (Roberto Crema)
guerras contemporâneas!
Eder
Texto 7 - módulo 3
Yoga Sutra de Pathanjali, Cap. 2
Sutra 46
Swami Satchidananda
O ásana é a cultura física do Yoga.
Shiva, o supremo iogue, ensina que há tantos ásanas quanto o número de animais na face da terra. O principal objetivo dos ásanas é fazer o praticante conquistar uma postura meditativa, ou seja, um ásana de meditação, firme e confortável por um longo tempo.
Apesar da grande quantidade de ásanas, há um grupo de ásanas básicos, os quais devemos praticar com regularidade e disciplina. O efeito mais importante advindo dessa prática é o de purificação de todos os órgãos e nervos, a eliminação de todas as toxinas.
Características:
- exercícios inspirados na sábia mãe natureza;
- exercícios psicofísicos, integração mente e corpo;
- enviar comandos mentais positivos e saudáveis para o corpo;
- exercícios de maior permanência e menor repetição.
Efeitos:
- limpeza, purificação de todo o sistema;
- flexibilidade e resistência;
- vitalidade;
- melhora a concentração;
- limpeza dos chakras e nadis;
- regulariza o funcionamento de todas as glândulas;
- tonifica e purifica todos os nervos;
- o praticante adquire vigor, bem-estar e brilho;
- favorece o estado meditativo.
Tempo de permanência:
Em geral, a permanência mínima ideal num ásana é de 10 segundos e a permanência máxima é de 1 minuto. Porém, ambos os ásanas invertidos (Sarvangásana e Sirshásana) podem ser mantidos por muito mais tempo.
Respiração nos ásanas:
A respiração deve ser harmoniosa, profunda e perfeitamente integrada com os movimentos.
Regras de respiração:
- movimento para cima, inspirando (há algumas exceções);
- movimento para baixo, expirando (há algumas exceções);
- permanência nos ásanas realizados com Puraka (inspiração): deve-se manter os pulmões cheios (Kumbhaka) o tempo que isso for confortável para o iogue e, em seguida, pode-se respirar durante a permanência;
- permanência nos ásanas realizados com Rechaka (expiração): deve-se manter os pulmões vazios (Suniaka) o tempo que isto for confortável para o iogue e, em seguida, pode-se respirar durante a permanência;
- pode-se respirar normalmente num ásana, porém, o ideal é praticar a respiração completa (profunda e harmoniosa), desde que o iogue tenha estrutura para isso.
Para uma prática bem equilibrada de ásanas:
A melhor maneira para iniciar uma prática é com 3 ou mais séries de Surya Namaskaram. O mesmo prepara (tonifica e lubrifica) o corpo para os outros ásanas.
- Flexões para trás.
- Flexões para frente.
- Flexões laterais.
- Posições de equilíbrio.
- Torção da coluna vertebral.
- Invertida.
- Compensação da invertida.
E também:
- Ásanas em pé.
- Ásanas sentados (as).
- Ásanas deitados (as).
Pode-se ainda acrescentar alguns ásanas musculares.
Boas atitudes numa prática de ásanas:
- Boa vontade.
- Regularidade, disciplina.
- Muita consciência (o que evita movimentos bruscos, exagero, agressividade).
- Determinação.
- Lembrar que o corpo é uma extensão da mente.
- Não visar apenas o corpo. Lembrar que você está praticando exercícios que vão ajudá-lo no conhecimento do Eu real, do mestre interno, do tesouro espiritual que brilha no seu íntimo.
- Bom senso. Não dar mais e nem menos do que você tem condições.
- Atitude mental positiva.
- E, o que é fundamental: praticar com AMOR.
OM SHANTI!
Ásanas: Bloco 1
1) Bhujangásana (postura da cobra)
2) Arddha Salabásana (meia postura do gafanhoto)
3) Salabásana (postura do gafanhoto)
4) Dhanurásana (postura do arco)
5) Jánusirshásana (postura da cabeça no joelho)
6) Paschimothánásana (postura do alongamento posterior ou postura de curvar-se para frente, sentado).
7) Halásana (Postura do arado).
8) Sarvángásana (postura de todos os membros ou postura de invertida sobre os ombros)
9) Padma Sarvángásana (postura de lótus sobre os ombros)
10) Matsyásana (postura do peixe)
11) Pavanamuktásana (postura de liberar os gases)
12) Mayurásana (postura do pavão)
13) Padma Mayurásana (postura do pavão em lótus)
14) Arddha Matsyendrásana (postura de torção da coluna)
15) Trikonásana (postura do triângulo)
16) Padahasthásana (postura das mãos nos pés)
17) Arddha Chandrásana (postura da lua crescente)
18) Sirshásana (postura sobre a cabeça)
19) Oordhwa Padmásana (postura de lótus sobre a cabeça)
20) Uddhiyána Bandha (postura de elevação do abdômen)
21) Nauli Kriya (isolamento e rolamento do reto abdominal)
22) Yoga Mudra (selo yogic)
23) Savásana (postura do cadáver)
24) Seegra Savásana (postura rápida do cadáver)
25) Sayana Buddhásana (postura do Buda reclinado)
1 - BHUJANGÁSANA
- Exercita, massageia, tonifica e confere saúde para os músculos das costas.
- Alonga o tórax, expandindo a caixa torácica, o que ajuda a aliviar a asma.
- Torna a espinha mais elástica.
- Exercita e tonifica os nervos cranianos.
- Corrige leves deslocamentos da coluna.
- Ajuda a eliminar dores nas costas causadas por excesso de trabalho, prisão de ventre e gases.
- Promove suave pressão sobre o abdômen, proporcionando uma benéfica massagem em todos os órgãos internos.
- Tonifica os ovários e o útero.
- Ajuda a reduzir muitos problemas menstruais e desarranjos do útero e dos ovários.
BENEFÍCIOS MENTAIS:
- Exige uma considerável concentração, o que ajuda a melhorar esta faculdade.
BENEFÍCIOS ENERGÉTICOS:
- Estimula o fluxo prânico dos meridianos dos pulmões, estômago, rins, bexiga e baço.
- Ajuda a despertar a Kundalini.
- Produz calor corporal.
PRECAUÇÕES E OBSERVAÇÕES:
- Não levante o tronco repentinamente.
- Tente elevar bem o tórax com a ajuda dos músculos das costas e então ajude com os braços.
- Mantenha os ombros alinhados horizontalmente.
- Levante a cabeça bem para trás.
Há neste ásana uma tendência a abrir a boca. Evite isto.
TEMPO:
- Repita de três a seis vezes.
- Mantenha o ásana por dez segundos cada vez.
- Gradualmente, vá diminuindo as repetições.
- E, por fim, pratique-o uma só vez, com a permanência máxima de um minuto.
2 - ARDDHA SALABÁSANA
BENEFÍCIOS FÍSICOS:
- Tonifica o sistema nervoso simpático.
- Ajuda a acelerar a atividade no fígado “preguiçoso”.
- É bom para dores na área lombar.
- Aumenta o fluxo sanguíneo da coluna vertebral.
- Aumenta a pressão abdominal, regula a função intestinal e fortalece as paredes abdominais.
- Expande o peito, beneficiando as pessoas que sofrem de asma e outros problemas respiratórios.
- Estimula a concentração e a perseverança.
BENEFÍCIOS ENERGÉTICOS:
- Estimula os meridianos dos pulmões, estômago, baço, coração, fígado, intestino delgado, pericárdio e vesícula.
- Aumenta o “fogo digestivo”.
- Produz calor corporal.
PRECAUÇÕES E OBSERVAÇÕES:
- Mantenha o ásana enquanto for confortável manter os pulmões cheios.
- Após certo tempo de prática, esta posição poderá ser mantida com respiração normal.
- Antes de repeti-la, dê uma pausa até a respiração se acalmar.
TEMPO:
- Repita de três a seis vezes.
- Mantenha o ásana por dez segundos cada vez.
- Gradualmente, vá diminuindo as repetições.
- E, por fim, pratique-o uma só vez, com permanência máxima de 1 minuto.
3- DHANURÁSANA
Todos os benefícios do Bhujangásana e do Salabásana somados e mais:
- Reduz as gorduras abdominais.
- Fortalece os músculos abdominais.
- Aumenta os movimentos peristálticos dos intestinos.
- Tonifica o pâncreas e, deste modo, auxilia na cura da diabete.
- É ótimo para as mulheres.
BENEFÍCIOS MENTAIS:
- Fortalece a concentração e a determinação mental.
- É bom para o equilíbrio e harmonia interior.
- Estimulante energético, erradicando a preguiça.
- Estimula os meridianos dos pulmões, intestino delgado, estômago, fígado e bexiga.
PRECAUÇÕES E OBSERVAÇÕES:
- Não dobre os cotovelos.
- Mantenha os braços bem esticados.
- Devem evitar este ásana: os que têm pressão alta, hérnia ou úlcera no estômago ou intestino.
TEMPO:
- Repita de três a seis vezes.
- Mantenha o ásana por dez segundos cada vez.
- Gradualmente, vá diminuindo as repetições.
- E, por fim, pratique-o uma só vez, com permanência máxima de 1 minuto.
4 - JÁNUSIRSHÁSANA
- Ajuda no controle da energia sexual. Para os interessados no celibato é, portanto, uma boa ferramenta.
- Melhora a evacuação.
- Proporciona um benéfico alongamento na área lombar.
- O ideal é fazer a pressão do calcanhar contra o ânus.
- Procure “laçar” o dedão com as duas mãos.
- Se o praticante não puder levar o calcanhar no ânus, poderá colocá-lo na coxa.
TEMPO:
- Repita de três a seis vezes.
- Mantenha o ásana por dez segundos cada vez.
- Gradualmente, vá diminuindo as repetições.
- E, por fim, pratique-o uma só vez, com permanência máxima de 1 minuto.
Texto 6 - módulo 3
Yoga integral é uma combinação de métodos específicos para desenvolver cada aspecto do indivíduo: físico, emocional, intelectual e espiritual. É um sistema específico que integra os vários ramos do Yoga a fim de realizar um desenvolvimento completo e harmônico do indivíduo.
Todo ser humano almeja a felicidade verdadeira e duradoura. O caminho ou meio através dos quais ele tenta encontrá-la varia de acordo com o nível de desenvolvimento do indivíduo. Ele pode esforçar-se para obter felicidade satisfazendo os aspectos físico, emocional e intelectual da personalidade. A experiência pode ensinar-lhe aquilo que sábios e santos vêm proclamando através dos tempos, que a felicidade verdadeira e duradoura não pode ser baseada naquilo que é impermanente em sua natureza. Felicidade verdadeira e duradoura só pode ser alcançada através do conhecimento do permanente ou Divino que é o Habitante de todos os seres e a fonte de toda vida. A Ele foram dados nomes tais como Self, Natureza, Deus, Brahman, Consciência Cósmica, Infinitude, a Coisa em Si Mesma, Nirvana e outros.
Como Ele é infinito, Ele só pode ser experienciado quando o indivíduo sobe acima de sua personalidade limitada.
O corpo, emoções e intelecto devem ser desenvolvidos até um nível no qual eles funcionem saudavelmente e em perfeita harmonia um com o outro. Só assim alguém pode viver uma vida feliz e usá-los como ferramentas para transcender limitações e experimentar o Divino.
ALGUNS DOS RAMOS PRINCIPAIS DO YOGA
HATHA YOGA: Posturas do corpo (ásanas), relaxamento profundo, controle da respiração (pránáyáma), processos de limpeza (kriyas) e concentração mental criam um corpo flexível e relaxado; vitalidade aumentada; saúde radiante; e ajuda a curar doenças físicas. Através de dieta apropriada, o corpo físico experiência uma limpeza através da qual impurezas e toxinas são eliminadas e ao mesmo tempo vitaminas e minerais são prontamente assimilados e utilizados pelo sistema. À medida que o corpo e a mente se tornam purificados e o praticante ganha controle sobre sua mente, ele finalmente atinge o objetivo do Yoga, Realização Pessoal.
KARMA YOGA: O caminho da ação através do serviço abnegado. Ao exercer o dever sem apego pelos resultados da ação, o Karma Iogue purifica sua mente. Quando a mente e o coração estão purificados, o Karma Iogue se torna um instrumento através do qual o Projeto ou Trabalho Divino é realizado. Assim ele transcende sua individualidade e experiencia a Consciência Divina.
BHAKTI YOGA: Este é o caminho do amor e devoção a Deus, uma Encarnação Divina ou o professor espiritual. Pelo amor constante, meditação e serviço do Divino, o indivíduo transcende sua personalidade limitada e obtém a Consciência Cósmica. O caminho de Bhakti ou devoção pode ser praticado por todos. Tudo que é necessário é fé e constante lembrança amorosa de Deus.
RAJA YOGA: Este é o caminho da meditação e controle da mente. É baseado em perfeição ética e moral e controle dos sentidos o que leva à concentração e meditação através da qual a mente pode se roubada de seus pensamentos. Assim todas as limitações são transcendidas e o estado de Samadhi ou Superconsciência é experienciado.
JAPA YOGA: Japa Yoga é parte do Raja Yoga. Japa significa repetição de um mantra. Um mantra é uma estrutura de som de uma ou mais sílabas que representa um aspecto particular da vibração Divina. Repetição mental concentrada do mantra produz vibrações dentro de todo o sistema do indivíduo que estão sintonizadas com a Vibração Divina.
JNANA YOGA: Este é o caminho da sabedoria. Ele consiste de auto-análise e atenção. O Jnana Iogue adquire conhecimento do Self deixando de se identificar com o corpo, mente e ego. Ele se identifica totalmente com o Divino dentro de si e de tudo e percebe a unificação.
Yoga Integral é a síntese de todos os Yogas. O objetivo é um corpo perfeitamente saudável e forte. Mente com toda clareza, calma e controle. Intelecto afiado como uma lâmina, desejo de aço, coração cheio de amor e gratidão, uma vida dedicada ao bem estar comum e à Realização do Self Verdadeiro.
Neste livro, Hatha Yoga será revista. Existem muitos, muitos livros sobre este assunto nas prateleiras e em bibliotecas pelo mundo afora. Por isso, eu hesito em acrescentar mais um livro ao mercado e talvez até transbordar o rio de material existente. Foi apenas através da necessidade de meus alunos, que insistiram em ver minha maneira de ensinar também impressa, que este livro foi compilado. Eu espero sinceramente que ele não vá extenuar a categoria de informação de Hatha, mas ao invés disso seja útil de uma maneira única, permitindo ao praticante se beneficiar de minhas práticas pessoais e do conhecimento adquirido através do ensino de Hatha pelo mundo todo nos últimos vinte e cinco anos.
Este livro contém pouco material teórico, mas foi organizado como um diretório de Hatha Yoga – incluindo detalhes técnicos precisos e simplificados além de fotos com cada pose.
Eu agora expresso minha gratidão sincera e agradecimentos aos estudantes que me ajudaram a preparar este volume, particularmente às minhas crianças espirituais Sister Yoga do Ceylão e Gita das Américas.
Swami Satchidananda
Nova Iorque, Janeiro de 1970
Um corpo de saúde e força perfeitas, mente com toda clareza e calma, intelecto tão afiado como uma lâmina, desejo tão maleável quanto uma espada, coração cheio de amor e compaixão, vida cheia de dedicação e Realização do Self Verdadeiro é o objetivo do Yoga Integral.
Obter isto através de ásanas, pránáyámás, cântigos de Nomes Sagrados, autodisciplina, ação abnegada, Mantra Japa, Meditação, estudo e reflexão.
Om Shanti, Shanti, Shanti
Sempre seu no Yoga,
Swami Satchidananda
Texto 5 - módulo 3
Seu verdadeiro Eu
O propósito de todas as práticas espirituais consiste em conhecer nosso próprio “eu”. A Bíblia diz: “Ama a teu próximo como a ti mesmo”. Mas se você não conhece seu próprio eu, como poderá amar o “eu” do próximo? Conheça primeiro seu próprio “eu” e logo verá o seu “eu” no outro. Somente assim poderá amá-lo como a si mesmo.
Alguém lhe diz: ame todas as frutas da mesma forma como você ama a maçã. E ainda: veja a maçã em todas as outras frutas. Mas se você não sabe o que é uma maçã, não poderá ver as outras frutas como uma maçã. Da mesma maneira, para amar a todos ou a tudo como o Espírito Uno, você deve realizar sua própria verdade espiritual; devemos realizar DEUS em nós mesmos.
Você já se olhou no espelho? Viu o seu rosto? Suponha que eu quebrasse o espelho; você poderia se ver? Não; mas, por um acaso, perdeu o seu rosto? Não. O que você vê no espelho é somente a “imagem”, não é o original, porque é o rosto quem está se vendo no espelho. O rosto é o sujeito. O sujeito nunca pode se converter em objeto. O sujeito só vê uma imagem de si mesmo como o objeto, mas nunca vê a si mesmo.
Se o espelho está distorcido ou deformado, a imagem que o reflete também estará. Mas por causa disso você correria a um médico e diria: “Doutor, o que está acontecendo com o meu rosto?” O médico lhe diria: “Nada se sucede. Você está bonito (ou bonita).” “Mas eu vi uma imagem horrível...” poderia você contestar-lhe.
Então o médico lhe colocaria diante de outro espelho nítido, sem distorções, em perfeito estado e você diria: “Meu Deus, eu vi uma imagem horrível em meu espelho, mas agora está bonita!”.
Mas, claro, você não faria isso, compreenderia que o problema está no espelho e não em seu rosto. Consertando-se o espelho ou trocando-o por outro, você poderia ver a imagem de seu rosto, sem distorções. Se você busca a sua natureza verdadeira em um espelho distorcido, este refletirá um rosto distorcido. Qual é o espelho, em nosso caso? É a nossa mente. Para vermos nosso verdadeiro eu, temos de ter uma mente limpa, clara e calma.
Algumas pessoas conservam limpo o espelho e compreendem que são “bonitas”. Outras não o limpam bem. Outras o quebram e outras se miram em espelhos deformados.
Não somos diferentes uns dos outros, no que diz respeito ao conhecimento transcendental. É o que chamamos de “espírito” ou “verdadeiro eu”. Quando dizemos “alma”, em geral nos referimos ao reflexo do “eu” sobre a matéria da mente. A alma é a chispa de divindade e a imagem de DEUS, enquanto que o si mesmo “é” Deus. Quando a sua mente está calma, serena, compreende que a alma e Deus são um só, sem distorções, sem nenhum pigmento.
Portanto, o corpo humano também deveria ter serenidade, quer dizer, o estado relaxado ou puro. Um corpo muito saudável e relaxado, com uma mente calma, quieta, permitirá que a luz verdadeira ou a natureza verdadeira do seu interior se expresse sem nenhuma deformação. É algo como uma luz com duas sombras: a da mente e a do corpo. Se forem limpos como o cristal, a luz brilha sem distorções. Em conseqüência, é necessário que estas duas sombras, o corpo e a mente, estejam tão limpos quanto seja possível.
Primeiramente você deve se preocupar com a mente já que o corpo é apenas um instrumento dela. O corpo se expressa de acordo com os desejos das impressões da mente. Em geral, nos identificamos com mente e corpo. Por isso nos damos nomes diferentes e, assim, nos distinguimos uns dos outros. Desejamos definir a nós mesmos: “sou sul americano; sou branco; sou negro; sou rico; sou pobre”. Estas são nossas definições, mas, em espírito, somos iguais. As variações e definições acontecem somente quando nos identificamos com o corpo e a mente.
Por natureza somos tranqüilos, pacíficos. Sem dúvida, por causa de nossa negligência ou do nosso esforço para satisfazer os desejos egoístas ou os sentidos, perturbamos esta tranqüilidade e paz. E quando perturbamos a tranqüilidade, nos sentimos intranquilos. Somos bons originalmente, mas perdemos esta perfeição ao nos definirmos. Desafortunadamente, no momento em que nos definimos – ou limitamos o eu – deixamos de ser bons.
Todas as escrituras, todos os sábios, santos e profetas nos dizem para que deixemos de nos definir. Este é o procedimento para nos elevarmos. Esta é a essência de todo o Yoga e de todas as escrituras. Leia a Bíblia, o Alcorão, o Torá, os Upanishads, o Bhagavad Gita. Purifique-se abandonando estas definições, não se deixe enganar. Estas definições nos dividem. Se você diz: “sou homem” ou “sou mulher”, se identifica com o corpo. Se diz: “sou advogado” ou “sou inteligente”, se identifica com a mente. Cada definição distingue um homem de outro homem, uma mulher de outra mulher, um ser de outro ser.
Por acaso estou dizendo que as pessoas purificadas não têm definições? Suponhamos que perdêssemos todas as definições e que todos fôssemos iguais; então, não poderíamos reconhecer nossos amigos. Todos seríamos iguais, falaríamos e comeríamos da mesma maneira. Não haveria pais, mães, filhos nem filhas. Este não é o significado do verdadeiro aperfeiçoamento.
O Yoga não esquece que a variedade é o tempero da vida. Necessitamos dela para desfrutar a vida. Mas, se a variedade em si vai nos perturbar ou nos dividir, não a queremos. Inclusive, neste caso, poderemos nos desfazer dela? Não, é impossível, é um paradoxo. Não podemos nos desfazer da variedade, ainda que ela nos divida e nos acarrete problemas. O que fazer?
Temos que conservar a variedade e nos elevarmos acima dela, para podermos ver a unidade. Meu mestre, Swami Sivananda, com freqüência usava esta frase: “UNIDADE NA DIVERSIDADE”.
Lembre-se sempre: necessitamos de variedade, mas só podemos desfrutá-la se nos recordarmos sempre da unidade que a sustenta.
SRI SWAMI SATCHIDANANDA
Mestre de Yoga
Texto 4 - módulo 3
Muitas pessoas temem que ter disciplina represente falta de liberdade, vida reprimida ou sem alegria. Porém, se não temos disciplina sobre nossa própria mente, onde estará a alegria? Tendo controle sobre a mente é possível desfrutar tudo o que se queira, sem riscos.
Se você mantém o controle sobre a sua mente, esteja onde estiver, será como o paraíso. Se você não tem controle, ainda que esteja no paraíso, será como estar no inferno.
A vitória mais grandiosa que se pode conquistar é a vitória sobre sua própria mente.
A disciplina faz com que sua mente se mantenha firme e focada. Com o tempo, a disciplina pode lhe ajudar a fazer com que sua mente seja sua escrava.
Não permita que nada controle seu domínio e maestria. Esta é a meta do Yoga.
Não se esqueça de que tudo o que alcançamos na vida está baseado na disciplina.
É através da disciplina e da meditação que abrimos nossos corações para alcançar a verdadeira essência do Ser.
Mantenha a mente e o corpo limpos, uma vida disciplinada, um coração dedicado. Isto é Yoga.
Fale o menos possível, somente o que deve falar. Controla a língua é muito importante. A língua tem duas funções: saborear e falar. Limite-se a estas duas coisas.
Você desfrutará do mundo quando souber como manejar bem e quando conseguir obter um domínio sobre ele.
Um iogue é como um navegante que sabe manter seu equilíbrio, que dá as boas vindas às ondas porque sabe navegá-las sem perder o balanço.
Deve-se ter serenidade e um limite em tudo; então poderá ver como sua vida se transformará completamente.
SRI SWAMI SATCHIDANANDA
Mestre de Yoga
Texto 3 - módulo 3
Tudo é consciência infinita. Não existe quem percebe e quem seja percebido. É o grande silêncio, o estado sem nascimento e sem morte.
Tudo aquilo que chamamos inconsciente, consciente e supraconsciente, são diferentes estados de expressão desta consciência infinita. Assim como em uma pessoa existem a consciência e a inconsciência – em se tratando de um microcosmo – o macrocosmo também tem Consciência Cósmica e níveis inferiores, os quais se manifestam como animais, plantas e minerais, entre outros.
Consideremos o caso do oceano. É pura água que adota formas de ondas altas ou pequenas, espuma ou borbulhas, gelo que flutua ou vapor que se converte em nuvem. Estas são somente manifestações temporais da mesma água do mar.
Essa unidade espiritual é que há de ser compreendida. Ela é a meta de nossa vida. O ser humano pode alcançar tal nível de compreensão, que o capacitará a entender esta admirável verdade.
Só ele tem livre arbítrio para aceitá-la ou recusá-la. Assim, quando o ser humano recusa, fracassa. Esses fracassos finalmente o forçam a voltar-se para esta verdade. A compreensão de tal verdade é o estado sem nascimento nem morte. Neste estado, não existe o passado, nem o presente e nem o futuro. Não há ano novo e nem ano velho. Simplesmente o AGORA, AQUI.
Na mente humana existem distintos níveis. Um aspecto da mente sempre está consciente de sua verdadeira natureza, a qual é consciência infinita. De fato, você está dividido. O que você chama de seu verdadeiro eu é diferente de seu pequeno eu. Existe um Eu com maiúsculas e um eu com minúsculas.
A mente está dividida em diferentes níveis. Uma parte deseja algo; outra tudo discerne; a terceira parte, o eu, quer a posse: “Bem, ainda que eu não necessite, gostaria de obtê-lo”. É a mesma mente, só que está funcionando em diversos níveis. A soma total das partes da mente, na terminologia sânscrita denomina-se CHITTA. Inclui a consciência, a subconsciência e a inconsciência.
SATTWA
Em toda natureza há três qualidades que também se aplicam à mente. Os termos sânscritos para elas são: TAMAS, RAJAS e SATTWA. Tamas é a obscuridade total ou ignorância. Rajas é o outro extremo, corresponde à inquietude ou excessiva atividade. Sattwa é tranquilidade, ter ambos os lados bem equilibrados: quando você está relaxado e, ao mesmo tempo, ativo.
Essa mescla harmoniosa de atividade e relaxamento se chama tranquilidade, pureza mental.
Essas três qualidades não são totalmente diferentes umas da outras. É a mesma mente, em diferentes estados, algo assim como o gelo, a água e o vapor. O elo representa o TAMAS: está condensado, congelado, não pode se mover. A água é como RAJAS: corre para aqui e para lá. Nunca para cima, sempre para baixo. O vapor SATTWA ascende, sobe. Como o vapor, SATTWA é representado pela cor branca.
O mesmo se sucede no caso da mente. Quando você está sereno, a mente adota a qualidade SATTWICA por natureza, mas, quando se inquieta, se converte em RAJASICA.
Se você está sonolento, pesado, é porque a mente está TAMASICA. Não devemos permitir que a mente adote os estados TAMASICO e RAJASICO; convém que sempre mantenha sua qualidade SATTWICA.
Em algumas ocasiões pode ser que você tenha um bonito sonho ou uma visão muito satisfatória. Será que se trata de um truque da mente? Não a culpe sempre. Com assiduidade produz coisas belas. Em certas oportunidades é uma boa ajudante. Quando está no nível puro ou SATTWICO, se converte em sua melhor amiga. Quando está no nível RAJASICO começa a lhe trazer problemas. A mesma mente pode ser sua amiga ou inimiga. Você deve analisá-la. Pergunte-se: “Esta visão, desejo ou experiência me ajudará ou me causará dificuldades?”. Use sua inteligência. Se a experiência irá lhe trazer perturbações, problemas, então é um truque da mente. Ignore-a. Mas, se tratar-se de algo útil, aceite-a.
Mesmo quando na mente predominam, alternadamente, as qualidades SATTWICA, TAMASICA e RAJASICA, uma de suas partes é sempre SATTWICA. Essa parte diz à outra: “Sou feliz desta maneira. Por que oscilas entre a quietude e a sonolência?”. A parte SATTWICA é desprovida de vai e vem. Sempre permanece calma. Inclusive, mesmo nas ocasiões em que sua vida pareça oscilar você está sempre unido ao eu pacífico que não se altera com as oscilações.
Yoga significa estar unificado. Com o Yoga é possível se unir com o que você quiser: dinheiro, renome, fama, outras pessoas, propriedades, o quanto você almejar. Tudo é possível com o Yoga. Mas se unir com tudo que deseje fora de você não será possível até que o Yoga ou unificação ocorra primeiramente dentro de seu ser. O que deseja ver em seu exterior deve suceder-se primeiro em seu interior. Por favor, lembre-se desta regra de ouro porque, afinal, o que há no exterior?
Somente sua própria projeção. O mundo todo é o que você projeta. Não há nada na tela até o momento em que você projeta o filme através da mente, com a forma, o tamanho, a densidade ou a pureza de sua mente. Se você registra boas notícias, cenas e histórias agradáveis, tudo será belo no exterior. Se for isso que você deseja ver em seu exterior, deve então desenvolver primeiro em seu interior, para que logo seja possível projetá-lo.
Os seres humanos são animais pensantes. O homem não se caracteriza apenas por possuir um corpo, mas sim, porque é a sua mente. As escrituras sânscritas dizem: “Como é a sua mente, assim é o ser humano”. Este é o motivo pelo qual deve corrigir primeiro seu pensamento. Daí ser o Yoga interno muito necessário. Por tanto, dirija sua mente sempre até o interior.
Não é preciso preocupar-se a cada momento pelos outros. O que você almeja encontrar no exterior está em você. Se desejar ver a DEUS, veja-o em você. Ele é a imagem dentro de você mesmo. Conheça a sua imagem verdadeira.
SRI SWAMI SATCHIDANANDA
Mestre de Yoga
Texto 2 - módulo 3
Paciência é a habilidade de resistir às dificuldades encontradas no caminho e de se conter diante de abusos praticados por outros a vós.
Várias estórias são contadas da extraordinária paciência do Bodhisatva*.
Um rei bêbado acordou e encontrou suas servas sentadas ao pé de um sábio. O rei demandou saber a doutrina que ele pregava e o sábio respondeu que pregava a paciência. O rei pediu-lhe que definisse paciência e o sábio respondeu que paciência era não se enraivecer frente a abusos e maus tratos. Determinado a testar o comprometimento do sábio a seus ensinamentos, o rei ordenou que o chicoteassem com espinhos e, em seguida, que seu executor lhe cortasse as mãos, depois seus pés, seu nariz e então suas orelhas. A cada vez ele perguntava ao sábio o que ele pregava, o sábio respondia que ele pregava a paciência e que paciência não seria encontrada em suas extremidades amputadas. Antes de morrer, o sábio desejou ao rei longevidade. Buddha foi o tal sábio em uma vida anterior. De fato, é dito que se Budha fosse flanqueado por suas pessoas, onde uma delas massageasse seu braço direito com óleos aromatizantes e outra apunhalasse seu braço esquerdo com uma faca, ele observaria ambas igualmente.
Sãndideva expõe um interessante argumento em prol da paciência e contra a raiva.
Quando alguém nos bate com um bastão, ficamos nervosos com o bastão ou com a pessoa que segura o bastão? Ambos são necessários para a dor ser infligida, mas só ficamos com raiva do agente da nossa dor, não do instrumento. Entretanto, a pessoa que move o bastão é, por si própria, movida pela raiva; ela serve como seu instrumento. Se estivéssemos direcionando nossa raiva contra a causa mor da nossa dor, deveríamos, então, direcionar nossa raiva contra a raiva.
Ele também diz que, de acordo com a lei do Karma, tudo de não-prazeroso que acontece conosco é um resultado de nossos próprios feitos passados. Por isso a pessoa que nos fere é, na verdade, somente o conduto inconsciente de nossa própria não-retidão, retornando na forma de sentimentos de dor. Por ferir-nos, a outra pessoa, por si própria, incorrerá em um karma negativo pelo qual ela terá de pagar no futuro. Se nós respondermos com raiva, estaremos plantando as sementes para nosso próprio sofrimento futuro, assim como causando mais dor à pessoa que já terá de sofrer pelo ferimento que nos causou. Raiva é, portanto, autodestrutiva; um momento de raiva pode destruir grande quantidade de virtudes acumuladas através de muitas vidas.
Sãntideva descreve um mundo coberto com pedras pontiagudas. Para andar sem cortar os pés existem duas soluções. Pode-se cobrir todas a superfície do mundo com couro ou pode-se cobrir as solas dos próprios pés com couro. O mundo está cheio de inimigos, aqueles que nos criticam em vários níveis. Para evitar o dano causado, a nós mesmos e aos outros, respondendo com raiva, existem duas soluções: pode-se destruir todos os inimigos ou pode-se praticar a paciência.
(*) Bodhisatva (sânscrito): Aquele que tem a intenção de atingir a iluminação. Aquele que, com compaixão, fez seu voto para se tornar um buddha, mas ainda não se tornou.
Extraído do livro “A História o Budismo”.
Texto 1 - módulo 3
YOGA SUTRA DE PATHANJALI
CAPÍTULO 1, SUTRA 2
YOGAS CITTA VRTTI NIRODHAH
YOGAS = Yoga; CITTA = da substância mental; VRTTI = alterações; NIRODHAH = contenção
1. Satchidananda:
A contenção das alterações da substância mental é Yoga.
O aquietamento das ondas mentais é Yoga.
Yoga é a mente livre de distúrbios.
2. Sivananda:
O Yoga é a supressão dos turbilhões mentais.
3. Vishnudevananda:
O Yoga consiste em suprimir a atividade da mente.
4. Vivekananda:
Yoga é impedir que o estofo mental tome formas variadas.
5. Lin Yutang:
Yoga é impedir que a substância mental tome formas variadas.
6. Satya Prakash:
Yoga é a inibição das funções da mente.
O Yoga é a detenção das funções mentais.
8. Padmananda:
O Yoga é o controle das ideias no espírito.
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Torta integral de banana
Paz
Isabella
Saiba mais sobre o seu ego
EGO - AHAMKARA
Sat é uma palavra em sânscrito que significa ‘estado de ser o que se é’. Com tantas definições acadêmicas e didáticas sobre a mente, o espírito e as emoções, perdemos o sentido integral do ser e nos tornamos divididos em fragmentos, e acreditamos que cada pedaço tem uma função especifica e independente. No Yoga a palavra sânscrita Ahamkara refere-se ao ego, a consciência de uma personalidade. Ser egoísta é estar vivo, por isso não devemos tentar anular o ego, pois é impossível! Devemos nos conhecer profundamente e despertar Sat. Em minhas pesquisas descobri um praticante Zen que definiu o ego de uma maneira muito clara. Segue abaixo o texto escrito por Yamahata.
EGO
“...é um estado – viciado, habitual, excitado, auto indulgente, envolvido, emaranhado, insaciável, fixo, cruel, sonhador, expectante, orgulhoso, arrogante e ciumento – de nós mesmos. A ilusão de um eu separado é o ego! O ego é um estado que habitualmente se constrói; é a ilusão fixa da individualidade separada; é uma massa de hábitos e apegos centrados em si mesmo (desejos). O ego é um estado iludido de separação de si mesmo. Já alguma vez estiveram simplesmente aqui-agora, sem hábitos, vícios, auto-indugencias, envolvimentos, estímulos, excitações, distorções emocionais, apegos, adesões, desejos, objetivos, esforço do ego, autoproteção, sem nada... apenas a Paz!
Dependendo da pessoa o ego adota muitas e diferentes formas, estruturas, estados, qualidades e funções. A erudição, a política, a filosofia e a religião são construção do ego ou expansão do ego. É por isso que precisamos ser examinados e corrigidos por outros, de maneira recíproca. O ego não é mais do que o funcionamento da mente. O ego não é uma entidade, mas estados condicionados, tendências, atitudes e reações. Não há Iluminação fixa, nem ego fixo, nem tão pouco uma pessoa Iluminada fixa. Só através de uma compreensão profunda da estrutura e funcionamento do nosso ego é que podemos, simultaneamente, transcender e emancipar, tanto do ego como do Buddha."
VASANA
Os estados psicomentais, Chittavritti, são manifestações da mente subconsciente denominada Vasana. Estes estados psicomentais são tidos como obstáculo ao desenvolvimento do Samadhi.
Segundo Patañjali, Vasana tem o sentido de “sensações subconscientes especificas”. Ele também definiu cinco matrizes produtoras de Chittavritti: Avidya (ignorância), Asmita (sentimento de individualidade), Raga (paixão), Dvesha (aversão) e Abhinivesha (apego à vida).
Os Vasana formam os condicionamentos e tendências do caráter individual que foram criados tanto da própria hereditariedade como da sua situação karmica. Essas forças subconscientes determinam a vida da maior parte dos seres humanos e são difíceis de controlar.
Segundo Vyasa, os Vasana tem origem na memória e é de caráter subliminar. Todo o conjunto de técnicas que o Yoga propõe tem como objetivo cessar o fluxo psicomental, e assim controlar o subconsciente.
SAMSKARA
A palavra Samskara significa impressão, molde, marca. Na filosofia do Yoga os Samskara são como marcas impressas que acompanham o corpo sutil nas várias experiências do passado do individuo. Os Vasana tendem a causar Samskara. Samskara são as marcas do Karma que resultam no comportamento do individuo. São memórias dificies de apagar, impressas no subconciente que incita a mente consciente a agir.
Os Samskara causam vibrações ou flutuações (Vritti) constantes em nossas mentes, nos fazendo agir de maneira a repetir ações boas ou ruins do passado. A sensação de déjàvus é uma lembrança consciente dos Samskara.
Elisabeth Yamada
Curiosidade sobre o japamala
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Programa
Parte A: Teoria
Os Yoga Sutras de Pathanjali.
O Bhaghavad Gita.
Noções sobre Mitologia Hindu e sua aplicação no Yoga.
Hatha Yoga, Karma Yoga, Bhakti Yoga, Raja Yoga, Jnana Yoga, Mantra Yoga, Yoga Integral.
O Prana, os Canais Energéticos e os Chakras.
Parte B: Prática
Estudo dos Yamas e Niyamas: a Ética do Yoga.
Exercícios para os olhos.
Saudação ao Sol.
Posições de meditação.
Ásanas: posturas físicas do Yoga.
Pranayama: exercícios respiratórios.
Gestos( Mudras).
Os seis exercícios de purificação (Shat Kriyas).
Controle sobre os sentidos.
Concentração.
Meditação.
Mantras: vocalização e teoria.
Parte C: Sânscrito e Didática
Treinamento regular dos vocábulos em sânscrito.
Didática professor-aluno.
Treinamento regular da didática em uma prática de Yoga (Sadhana).
Datas do Curso de Formação de Instrutores de Yoga
Ano de 2009
Maio: 23 e 24
Junho: 20 e 21
Julho: 11 e 12
Agosto: 22 e 23
Setembro: 26 e 27
Outubro: 24 e 25
Novembro: 21 e 22
Dezembro: 12 e 13
Ano de 2010
Fevereiro: 27 e 28
Março: 27 e 28
Abril: 24 e 25
Maio: 29 e 30
Aos sábados horário de 8:30 às 12:30hs. e de 14:00 às 18:00hs. Domingos de 8:30 às 12:30hs.
LEMBRETE:
Informações:
YOGA
Curso de Formação e Vivência
Vitória – ES (4ª turma)
Início: até julho de 2009
O Núcleo Ananda está com matrículas abertas para o curso de Formação de Instrutores de Yoga. As aulas são direcionadas para pessoas que almejam lecionar ou que têm o objetivo de vivenciar o YOGA no dia-a-dia e de aprofundar o conhecimento.
O curso é ministrado pelo diretor da escola, com a colaboração da professora Beatriz Stehling. O professor Alexandre Moretto leciona desde 1983 e já fez estudos na Índia e nos Estados Unidos, sendo formado no Curso de Especialização para Formação de Instrutores de Yoga da PUC Minas. A professora Beatriz Stehling é instrutora de Yoga Integral, Yoga Terapia Hormonal e Yoga para a Terceira Idade.
As aulas são realizadas em um fim-de-semana de cada mês, aos sábados durante a manhã (8h às 12h) e à tarde (14h às 18h), e aos domingos somente na parte da manhã (8h às 12h). Os participantes aprendem toda a parte filosófica do Yoga, passando pelos Yoga Sutras de Pathanjali e o Bhaghavad Gita, e conhecem as posições de meditação, ásanas (posturas físicas), pranayamas (exercícios respiratórios) e mantras (vocalização). E também é dado o treinamento que envolve a parte didática, com aulas sobre a condução de uma prática de Yoga.
O curso tem o valor de 14 parcelas de R$235,00. No momento da inscrição o participante deve deixar 7 cheques pré-datados. O pagamento também pode ser feito à vista, com (20%) de desconto, de 2 vezes (15%), 3 vezes (10%) e 4 vezes (7%).
Informações e inscrições podem ser feitas com Alexandre (Govinda) ou Beatriz pelo telefone: (31) 3285-3555 ou pelo e-mail: morettojunior@terra.com.br.
NÚCLEO ANANDA
Rua Dr. Virgílio Uchôa, 185, Belvedere (BH)
Telefone: (31) 3285-3555terça-feira, 7 de julho de 2009
Receita:
Massa
1 colher de sopa de fermento em pó
2 colheres de sopa de margarina light
1 xícara de água
Açafrão e pimenta do reino* a gosto
*utilize sempre a pimenta ralada grossa e não a refinada
Misture a farinha, o fermento, o açafrão e a pimenta. Depois junte a margarina e a água. Transfira para uma superfície polvilhada com trigo e sove até que a massa fique lisa. Abra numa forma de 22 cm untada e asse em forno preaquecido em 200 graus.
Recheio
1 pimentão pequeno (vermelho, amarelo ou verde)
3 berinjelas
1 cebola
1 tomate
1 colher de folhas de hortelã
2 colheres de uvas-passas
1 pitada de pimenta do reino
2 colheres de azeite extra-virgem
sal a gosto
200 gramas de mussarela light ralada
Leve ao forno as berinjelas, o tomate, o pimentão e a cebola picados misturados a: uvas, azeite, pimenta e sal. Deixe assar até que a berinjela esteja cozida mas não desmanchando. Retire do forno e acrescente as folhas de hortelã. Deixe esfriar e recheie a quiche cobrindo com o requeijão e salpicando a mussarela. Coloque a torta para assar e retire quando a massa estiver dourada e o queijo gratinado.
Dica de música: The Essence - Deva Premal
The Essence é o cd de estréia da vocalista Alemã Deva Premal. Com sua voz suave e transcendental é acompanhada pelos sons de percussão e teclados. Esse CD, evoca a essência da alma, da purificação, e o poder de cura dos antigos mantras. O Gayatri mantra, peça central do cd, é o mais poderoso mantra devotado á Deusa Gayatri (Mãe dos Vedas), e foi criado para receber as vibrações solares que nos traz vigor e entusiasmo. The Essence, é um álbum de perfeita expressão da harmonia e da unidade.
Dica de filme: Viagem a Darjeeling
O filme tem seu próprio rítmo, tem ótimos diálogos e momentos de reflexão, mas que preservam a leveza da comédia. Além das paisagens belíssimas é bem possível se apaixonar também pela trilha sonora.
Três cenas me marcaram muito: o encontro sem diálogo de um dos irmãos com a mulher que ama; o caminhar dos irmãos, em um cenário rico de cores e poesia, até o velório de um menino indiano; o momento no qual eles sobem no trem e assistem suas malas e máguas do passado ficando para trás.
Para quem se interessou o trailer está no youtube. Boa viagem.
Namastê.